Tirei o Pé da Cova

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“Tirei o Pé da Cova”

  

“Eu estava com o pé na cova. Em 1998, fui desenganado pelos médicos. De todos que me consultaram, em Jacobina, nenhum me deu esperança de sobrevivência. Vários exames laboratoriais acusaram que eu era portador de doença de chagas. O meu coração cresceu de tal maneira, segundo os médicos, que eu poderia morrer a qualquer momento, dizendo eles que eu já estava com o pé na cova. Quanto mais usava medicamentos, minha saúde se agravava. Além do coração inchado, foi diagnosticado em mim câncer de próstata, úlcera do estômago, duas hérnias ingnais e um grande tumor no rosto, sendo constatado câncer de pele”.

“Todo médico que eu procurava para pedir um internamento, a resposta era uma só: “Olha Zé Maleiro, a Medicina não pode dar jeito no seu caso; se for para você morrer internado num hospital, é melhor morrer em sua casa”. Isso me deixava angustiado ao saber que eu já estava com o pé na cova. Mas, eu não desisti de viver. Um dia eu fiz uma prece a Deus e pedi que Ele me mostrasse um médico bom para me curar e tirar desse meu sofrimento; então, alguém me recomendou procurar o terapeuta Wilson Dias que, ao fazer minha avaliação pelo exame da íris do olho, me deu esperanças, falando coisas bonitas a respeito da pessoa de Jesus como curador. Ele me internou na Casa de Repouso do Divino Espírito Santo, no bairro Bananeira, em Jacobina, onde fui tratado pela Medicina Natural” sob seus cuidados.

“Sou muito grato a Deus, porque Ele me mostrou a pessoa certa que me curou com alimentação e terapias naturais. Atualmente, graças ao Eterno, estou vivo e sem nenhuma das doenças que me ameaçavam levar-me à cova”.

O depoimento é do popularmente conhecido em toda região de Jacobina, “Zé Maleiro” (José Sifrônio Cezar). Na época ele tinha 94 anos, pai de 16 filhos e militante do Partido dos Trabalhadores, no povoado de Lages do Batata, município de Jacobina. Ele submeteu-se ao tratamento natural sob a administração do citado Naturoterapeuta, em 1998. Na época, ele estava muito abatido, com anemia profunda, à beira de uma leucemia. Entre outros sintomas ele sentia falta de ar, canseira física, e se queixava de fortes dores no estômago, além de dor no pé da barriga. Ao ser examinado pela íris do olho, foi constatado que nada ia bem e, na verdade, seus dias de vida estavam contados como diziam os médicos. O velho “Maleiro” estava em fase quase terminal, e sua saúde foi restabelecida pela infinita misericórdia do Deus Altíssimo.

Seu “Zé Maleiro”, como assim era conhecido em toda a região de Jacobina, detalhou sobre seu caso: “Antes de eu ser curado das doenças diagnosticadas pelos médicos, meu sofrimento era tamanho que eu não sentia prazer de viver, apesar de não ter perdido a esperança de obter a cura. Mesmo nessa idade, com 94 anos, eu ainda tenho forças para viajar sozinho a Salvador para visitar meu amigo particular, o governador Jaques Vagner, meu companheiro de luta na fundação do PT, na Bahia”.

“Depois de dois anos de tratamento natural, ao ser curado da doença de chagas e libertado dos tumores da próstata e do rosto, além da úlcera do estômago – continua “Maleiro” – eu procurei um dos médicos que havia me desenganado, em Jacobina, para pedir um exame geral e ver se na verdade estava mesmo curado. Ao ver-me diante dele o médico tomou um susto enorme que quase caiu da cadeira, para trás. Então eu perguntei: “Doutor, por que o senhor se assustou em me ver”?! Ele respondeu: “Achei que estava diante de mim o seu espírito, pois seu caso era de morte”. “Seu estado de saúde, não era para você estar vivo.”.

Depois de fazer todos os exames, o médico assim falou: “Olha, Maleiro, não estou acreditando no que vejo, pois eu nunca soube que alguém com doença de chagas fosse curado. Sobretudo, você tinha outras doenças graves que tornava impossível sua sobrevivência”. E continuou o médico: “Agora eu pergunto: O que você fez para até hoje estar vivo?”. “Em resposta falei do tratamento natural e da pessoa do terapeuta Wilson Dias”. (“Zé Maleiro” faleceu por fome, no início de 2011, a falta de alguém que pudesse preparar o seu alimento).