Origem da Medicina Holística

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Atualmente, marginalizada pela ciência médica e pela religião, e considerada por alguns líderes religiosos como prática satânica, a Medicina Holística, que trata o ser humano como um todo, sem dicotomizar o corpo, foi criada pelo médico grego, Hipócrates, e praticada por Jesus quando esteve neste mundo. O médico-adventista paraense, Silas de Araújo Gomes, no seu livro Medicina Alternativa – a armadilha dourada, pág. 125, é que assegura que Jesus praticou a Medicina Holística. Ele assim escreveu “Deus nunca viu o homem como partes separadas, mas sim, como um todo, indivisível: corpo, alma e espírito. Era assim que Jesus curava – de maneira completa, o homem todo. Jesus praticava e ensinava a verdadeira Medicina Holística. E esta, ainda hoje, continua sendo o único método de cura recomendável por Deus. E é desta maneira que os médicos e terapeutas da saúde devem também ver os seus pacientes”.


A vida profissional de Hipócrates - O médico grego Hipócrates, tido como Pai da Medicina, depois de repudiar o modelo de Medicina que prevalecia em sua época, a saber, a Medicina egípcia, ele implantou, por volta de 420 antes de Cristo, um novo sistema de cura que ficou conhecido como Medicina Holística. O modelo de Medicina criado pelo grego Hipócrates dispensava o uso dos chamados “remédios de simpatia” e os rituais macabros, que envolviam práticas de feitiçaria e magia. Diante disso, ele foi ridicularizado e tachado de “charlatão” pelos próprios colegas de profissão e pelos líderes religiosos de então. A Medicina e a religião, ou seja, médicos e líderes religiosos se uniram para combater o modelo de cura que estava sendo implantado por Hipócrates.
Crendices e superstições - Nessa época, os médicos do Egito e da Mesopotâmia, que precederam a Medicina Holística, acreditavam que as doenças eram resultantes da influência de demônios e de maus espíritos. Com isso, tratavam os doentes com rituais sobrenaturais, a exemplo do que vemos atualmente entre os “xamans” e “pajés” de tribos indígenas brasileiras, americanas e africanas (As Grandes Descobertas da Medicina, pág. 13-19).
Foi nesse clima de ignorância e superstições que nasceu Hipócrates, em 460 a.C., o mais famoso dos médicos. Ele fez jus ao título de “Pai da Medicina” por ter criado o primeiro modelo de tratamento e cura com base científica, a saber, a Medicina Holística. Com o seu novo modelo de Medicina que via o ser humano por inteiro, nas dimensões física, mental e espiritual, Hipócrates lançou por terra as superstições que prevaleciam como verdadeiras. Na época, Hipócrates provou cientificamente que as moléstias eram causadas, não por influência dos “deuses hostis” ou de “maldosos demônios” como era ensinado, e sim, resultante de um estilo de vida errado no comer e no beber, além do meio ambiente, sedentarismo, água e ar poluídos.
Discriminado e acusado de charlatanismo - Como em sua época só existiam os templos de Imhotep, que funcionavam como locais de rituais religiosos, escolas médicas e espaços de tratamento, Hipócrates saia de casa em casa, acompanhado de seus alunos, tratando os doentes, visando divulgar o seu novo modelo de cura, agindo como verdadeiro “charlatão”. Ele foi acusado de charlatanismo porque aplicava técnicas estranhas ao modelo vigente da Medicina de então. A terapêutica da Medicina Holística tinha como pilar a alimentação natural orientada. Ele se notabilizou pela frase que criou com os seguintes dizeres: “Médico, cura-te a ti mesmo; fazei do alimento o teu remédio”. Além da dietética, ele utilizava os remédios da Natureza, como argila, ervas medicinais, compressas e massagem.
A Verdadeira Origem da Medicina Convencional - No seu tempo, a Medicina egípcia era bastante desenvolvida e já usava drogas e cirurgias. Naquele tempo já existiam as especialidades médicas, envolvendo especialistas de olhos, de pele, de estômago e outros órgãos e partes do corpo. As especialidades médicas não são novidades, pois já existiam há cerca de 2.000 anos antes de Cristo. A chamada Medicina moderna foi esquematizada no modelo antigo criado em Babilônia, pelos caldeus, por volta de 2980 antes de Cristo, e mais tarde, em 2650 a.C., organizada no Egito, pelo sacerdote-médico, Imhotep, à sombra da feitiçaria, da bruxaria, da idolatria pagã e do sobrenatural. A figura do médico clínico geral foi criada por Hipócrates.
Na Revista Teológica do SALT-IAENE, edição de Julho/Dezembro de 1999, pág. 74 e 75, está uma confirmação do que estamos falando. Assim está escrito: “Em resposta à doença, a pseudo-ciência médica foi desenvolvida no Egito, e também na Mesopotâmia. Alguns dos tratamentos destas nações pagãs incluíam a feitiçaria, a bruxaria, a astrologia, o exorcismo, a adivinhação por agouros e encantamentos. Isto faz parte do solo pagão em que foram regadas e nutridas as antigas raízes da saúde holística da Nova Era”.
Hipócrates criticava a dicotomização do corpo humano, sob a alegação de que o ser humano é indivisível e não pode ser tratado como “dicotomia”, ou seja, em partes separadas. O homem, segundo ele, deve ser tratado por completo como um todo. Foi por isso que surgiu o termo “holístico” ou “holísmo”. Também, condenava o uso de drogas e cirurgias na terapêutica. Para reforçar o seu repúdio à prática médica de então, ele criou o seu famoso em todo o mundo: o “Juramento de Hipócrates”. 
Wilson Dias, jornalista, escritor e pesquisador de assuntos sobre Medicina Natural e fundamento da filosofia das religiões
E-mail: wilson_terapeuta@hotmail.com